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Adeptos e estádio ganham jogos? Pandemia trouxe novos números

Adeptos e estádio ganham jogos? Pandemia trouxe novos números

Estatísticas pós pandemia mostram que o futebol teve mudanças significativas.

por Academia   |   comentários 0
domingo, abril 11 2021

O bem mais precioso que um clube de futebol pode ter é o seu adepto. Diretores, comissão técnica, jogadores, todos passam, ainda que muitos desses fiquem na história. Mas o adepto estará sempre lá, década após década renovando a sua paixão pelo clube. Junto com o adepto, outro fator importante e que marca a identidade de um clube é o seu estádio. Tem algo melhor do que nossa casa? Lugar onde nos sentimos protegidos, fortes, e que do qual possuímos total conhecimento. No caso de um estádio de futebol, aquele pedaço de relva que os jogadores conhecem como a palma da mão.

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Os dois juntos servem de combustível para que o clube da casa vença uma partida, isso é inegável e os números comprovam. Mas algumas coisas mudaram, e a pandemia modificou esses dados, trouxe novas estatísticas, e o aproveitamento e vantagem de um clube jogar dentro de sua casa já não são como eram antes. Nas apostas isso também influencia, e o jogador precisa estar atento para reconhecer se aquele jogo tem valor dentro de um site de aposta.
 

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Na média, quase metade dos jogos terminam em vitória para o visitado. O visitante fica apenas com um quarto desse aproveitamento. Mas existe uma explicação para isso? Apesar de não ser uma fórmula exata, alguns factos contribuem para esses números. O grito dos adeptos serve ao mesmo tempo como incentivo para os atletas e intimidação para a equipa rival. O conhecimento do relvado e adaptação ao piso, além das referências do estádio, também colaboram para quem treina e joga semanalmente naquele local. E existe outro fator de extrema importância nisso tudo: o árbitro.
 
Por alguma razão, e novamente a pressão do adepto entra nisso, o árbitro costuma ser mais benevolente com o clube da casa. Não marca faltas e não pune os jogadores na mesma proporção que aplica aos atletas do visitante. O psicológico de um ser humano tem formas pré-dispostas a agir nesses casos, e dentro de uma partida de futebol não é diferente.
 
Toda essa nossa análise está a ser posta à prova nos campeonatos pós pandemia. A força e o aproveitamento de um clube da casa já não são mais os mesmos sem os fatores citados acima. Na Europa, nas principais ligas já temos dados que mostram essa diferença nas competições que foram finalizadas nos últimos meses. E podemos garantir que essa nova temporada continuará igual.
 
No campeonato alemão, os visitados venciam em média 43% dos jogos antes da pandemia. Após portões fechados esse número despencou para incríveis 21%. Se somarmos todas as divisões, os números tornam-se mais próximos, mas, ainda assim, caíram 6% os triunfos do clube da casa. La Liga, Serie A e Premier League têm números que também mostram uma queda de vantagem, comprovando que não fica restrito apenas a um país ou competição.
 
Se pegarmos dados mais específicos, também podemos ver diferenças. Os da casa já não chutam a mesma quantidade de bolas à baliza, e os cantos a favor diminuíram. São 13,1 finalizações antes da pandemia contra 12 finalizações pós-pandemia. Já os cantos tiveram uma queda de 5.62 para 5 ao total. Essas estatísticas representam uma diminuição de 5% em quantidade de golos marcados, pois, mais finalizações e mais cantos a favor, na prática, resultam em maiores chances de bola na rede. A atuação dos árbitros também mudou. Os clubes donos das partidas começaram a receber mais faltas, por exemplo.
 
Por fim, essas mudanças foram sentidas também nas casas de apostas. Apostadores começaram a analisar e encontrar valor em odd’s correspondentes a empates ou a favor do visitante. Muitas vezes o mercado ainda não se adequou à mudança, sendo uma boa oportunidade para que o jogador faça uma leitura e encontre valor naquela partida. Outro exemplo determinante é que casas de apostas já calculam com números bem menores as expectativas de vitórias para os donos do estádio. O planeta mudou na pandemia caro leitor, e o futebol não é um mundo à parte.